Que Deus me perdoe por amar demais e não saber direito o que fazer com tanto amor.

Por Mary_Mariana de Oliveira...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

AS VOLTAS DO MUNDO E DO AMOR









No livro Perto do Coração Selvagem, romance de estréia da escritora Clarice Lispector, a personagem Joana, em um determinado momento, sente-se confusa por estar sofrendo por algo que, um dia, a tornou terrivelmente feliz.

Acontece muito. A dor e o prazer alternarem-se em volta do mesmo motivo. Passam-se anos, ou meses, ou horas, e aquilo que nos deu tamanha vontade de viver torna-se a razão de tanta angústia e lágrima. E o mais exaustivo é que este é um fenômeno incompreensível.

Sendo de impossível entendimento, nada pode-se esclarecer aqui, a não ser dizer que, na maioria das vezes, é o amor que provoca tal contradição. O tempo passa e o amor sofre mutações: de ansioso passa a ser calmo, de constante passa a ser inconstante, de onipotente passa a ser falível.

Nós, por outro lado, também mudamos. De carentes a auto-suficientes, de infantis a maduros, de ternos a ríspidos. Somos igualmente poderosos e igualmente fracos. E a metamorfose do ser humano, como a metamorfose do amor, gera pânico: que amor é esse que um dia me faz explodir de alegria e que no outro dia me implode? Que ser é esse que sou, que um dia aceita as contingências de um sentimento mutante e que no outro dia o quer estático, igual como sempre foi?

Há exemplos mais simples. Ele te amou e isso te fez feliz. Ele deixou de te amar e isso te tornou infeliz. Felicidade e dor em alternados momentos e pelo mesmo motivo.

Ela era passiva e caseira, e isso deixou você apaixonado. Ela manteve-se passiva e caseira, e você passou a sonhá-la agitada e independente, e de repente não a quis mais. Ela não mudou, mas você mudou, e o amor acompanhou a mudança.

Não há como parar o tempo, cristalizar o que nos enche de êxtase. Este êxtase um dia se tranformará em algo que nos perfurará feito lâmina. Porque assim é: a terra gira em torno do sol e nós giramos em torno de nós mesmos, sem descanso.
Martha Medeiros

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

DIREITOS DA MULHER





Toda mulher;
tem direito de ser mulher
de amar e ser amada,
de compreender e ser compreendida,
de ser o que quiser na cama
(sem ser censurada),
de ter uma profissão e ser independente,
de ter um homem a sua altura,
de rir ,chorar e gritar (gemer também...),
de ter Orgasmos,
de ter sapatos e chinelos de dedos,
de ser mãe,gerar ou adotar,
de só ficar,
de preliminares ( dormir ao acordar),
de ter vestidos e mini-saias,
de ser artificial ou natural,
de ter um companheiro nas tarefas
( não um patrão que dorme com ela),
de dançar na chuva e embalar no balanço
na companhia de um beijo...
toda mulher tem o direito de ser como quiser,
mas, não tem o direito de perder sua essência 
de divina criatura,mulher...


Autor (a) Desconhecido